Segurança no Pix: dicas essenciais para proteger as transações

A segurança no Pix é um tema cada vez mais relevante, pois o sistema já se consolidou como um dos meios de pagamento preferidos dos brasileiros. Com sua agilidade e praticidade, o Pix transforma transações financeiras, mas exige atenção redobrada para garantir proteção contra riscos e fraudes.

Para manter as operações seguras, é fundamental adotar práticas eficazes de proteção. Neste artigo, você encontrará orientações valiosas para manter a integridade das transferências financeiras da sua empresa e dos seus clientes. Confira a seguir!

Principais ameaças à segurança do Pix

Mesmo utilizando diversos mecanismos de proteção, o Pix ainda enfrenta ameaças de segurança, já que os fraudadores podem explorar vulnerabilidades nos processos de autenticação. A seguir, listamos as principais ameaças à segurança no Pix.

  • clonagem de contas de WhatsApp e redes sociais: nesse tipo de fraude no Pix, golpistas simulam pedidos de dinheiro para os contatos da vítima;
  • roubo de dispositivos móveis: o fraudador acessa a conta bancária da vítima e realiza transações por Pix;
  • phishing e engenharia social: uso de mensagens ou ligações falsas que levam a pessoa a compartilhar informações pessoais e bancárias;
  • golpe do QR Code: fraudadores geraram QR Codes falsos que, quando escaneados, direcionam o pagamento para contas controladas por eles;
  • fraude por redes Wi-Fi inseguras: acontece quando criminosos interceptam dados de usuários por meio de brechas na segurança de redes Wi-Fi.

Comparação com sistemas de pagamento tradicionais

O Pix se destaca pela segurança robusta, que conta com várias camadas de autenticação. Diferente de pagamentos tradicionais, como o TED, ele exige a verificação de identidade do usuário em tempo real, reduzindo riscos de fraudes e transações equivocadas.

Além disso, o Pix realiza as transferências instantaneamente, o que diminui o tempo em que o dinheiro fica “em trânsito” e vulnerável a ataques. Sistemas como boletos e cartões, por sua vez, podem sofrer atrasos que expõem o valor a potenciais fraudes.

Medidas de segurança implementadas pelo Banco Central

O Pix é regulamentado pelo Banco Central, que determina quais métodos de prevenção de fraudes devem ser utilizados. Recentemente, a instituição aperfeiçoou os mecanismos de segurança no Pix, visando reforçar a proteção das transferências. 

Essas alterações incluem o uso de soluções que identificam transações atípicas e não compatíveis com o perfil do usuário. Além disso, as empresas devem disponibilizar aos clientes informações detalhadas ensinando como evitar fraudes no Pix em seus canais de atendimento eletrônicos. 

Por fim, as novas medidas determinam valores diferenciados para operações feitas em dispositivos não cadastrados. Dessa forma, será possível dificultar golpes em que os criminosos utilizam dados roubados para fazer transferências, como acontece no caso do Pix entre contas laranja.  

Boas práticas para empresas

Para garantir a segurança no Pix, as empresas podem adotar uma série de boas práticas que protegem tanto a organização quanto os clientes. Entre as recomendações essenciais, destacamos:

Implementar de um sistema antifraude

Adotar uma solução antifraude para Pix é fundamental. Esse sistema ajuda a detectar atividades suspeitas em tempo real, identificando transações fora do padrão, bloqueando possíveis tentativas de fraude e informando a equipe de segurança.

Adotar a autenticação em múltiplos fatores

Exigir autenticação de múltiplos fatores para acessar sistemas de pagamento ou realizar transações reduz significativamente o risco de invasões. A autenticação pode incluir biometria facial, impressão digital ou mesmo códigos temporários.

Limitar os valores por transação e períodos

Estabelecer limites de valores para transações individuais e para um período específico (diário, semanal, mensal) ajuda a prevenir fraudes de alto impacto. Inclusive, o Bacen criou novas regras, com novos valores, que entrarão em vigor a partir de 1º de novembro de 2024.

Criar monitoramento e alertas em tempo real

Implementar um monitoramento constante para transações em tempo real é indispensável para identificar atividades incomuns. Os alertas automáticos permitem uma ação rápida, reduzindo as chances de perdas financeiras.

Realizar auditorias e testes de segurança regulares

Realizar auditorias de segurança e testes de invasão regulares permite identificar vulnerabilidades e corrigi-las prontamente. Isso ajuda a manter o sistema atualizado e resistente a novos tipos de ameaças.

Fazer atualizações constantes no sistema

Lembre-se de manter o sistema de pagamentos e as ferramentas antifraudes sempre atualizadas. Essa medida ajuda a prevenir ataques que exploram vulnerabilidades em versões antigas de software.

Capacitar a equipe

Treinar a equipe para identificar sinais de fraude e possíveis riscos é uma prática que fortalece a segurança interna. Também é útil que a empresa forneça dicas aos clientes sobre como se proteger dos golpes.

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