O Pix é seguro? Entenda como é feita a segurança do pagamento instantâneo brasileiro

Homem usando um aplicativo de banco no celular.

A tecnologia transformou a forma como enviamos e recebemos recursos, proporcionando comodidade na hora de realizar diversas operações financeiras. No entanto, a revolução criada pelos pagamentos digitais instantâneos também traz preocupação a consumidores e empresas que se perguntam se o Pix é seguro.

Neste artigo, explicamos como é feita a segurança dos pagamentos via Pix e como você pode se proteger dos golpes mais comuns. Continue acompanhando e confira tudo isso a seguir!

O que é Pix?

Antes de falarmos sobre a segurança, vamos entender o que é Pix. O meio de pagamento criado pelo Banco Central permite fazer transações instantâneas entre contas de maneira simples e prática. Ele pode ser utilizado para pagar contas, transferir recursos entre pessoas físicas, agendar cobranças e muito mais.

Criado em 2020, essa modalidade de pagamento oferece fluidez e agilidade às operações bancárias cotidianas, já que não há cobrança de taxas nem limite de horário. Além disso, não é necessário usar códigos de barras, maquininhas ou qualquer outro instrumento para fazer o Pix.  

Quais são os tipos de Pix?

Para utilizar esse meio de pagamento, o usuário escolhe uma forma de identificação conhecida como chave. Ela é uma espécie de apelido que identifica a conta de um cliente ou empresa.

É possível cadastrar quatro tipos de Pix: CPF/CNPJ, e-mail, número de celular ou chave aleatória. Pessoas físicas podem usar até cinco chaves por conta, enquanto pessoas jurídicas, até vinte.

Pagar com Pix é seguro?

Por ser uma operação financeira relativamente nova, é normal gerar dúvidas, em especial no que se refere à proteção contra golpes. No entanto, pagar com Pix é seguro graças às várias camadas de segurança necessárias para concluir a transação.

Primeiramente, todos os cadastros e transferências são realizados em um ambiente de autenticação digital. Isso significa que eles só podem ser feitos pelo sistema do banco, o mesmo utilizado para fazer TEDs e DOCs, que conta com biometria, reconhecimento facial e senhas.  

Além disso, as operações são criptografadas e finalizadas pela validação da identidade da pessoa física ou jurídica. Lembrando que, em alguns casos, o próprio usuário pode ajustar os limites de valores diários estabelecidos pelas instituições.

O BACEN também adota medidas preventivas, aumentando a tranquilidade de empresas e clientes. Assim, o Pix é seguro devido a esse conjunto de medidas adotado pela entidade, que inclui:

  • limites de valores que variam conforme o perfil do cliente;
  • diferença de limite para pagamento por Pix em período noturno;
  • possibilidade de cadastro de contas com limites diferenciados;
  • gestão de limites feita pelo cliente, diretamente pelo app ou internet banking;
  • prazo mínimo de 24 horas para a efetivação do aumento de limite a pedido do usuário;
  • bloqueio cautelar em caso de suspeita de fraude, feito pelas instituições financeiras;
  • aviso de fraude realizado de maneira simples pelo cliente;
  • restituição de valores nos casos de confirmação de fraude.

É seguro fazer Pix para desconhecidos?

Por ser monitorado pelo BACEN, o Pix é seguro e fácil de fazer. Contudo, ele é alvo de golpistas, que tentam se aproveitar de sua popularidade e aumento no número de usuários. Geralmente, as fraudes comuns envolvem clonagem e perfil falso no WhatsApp, QR Code adulterado e centrais de relacionamento bancárias falsas.

Nesses casos, você pode se precaver consultando o número da chave do destinatário. A pesquisa pode ser feita gratuitamente, por meio de um serviço oficial do Banco Central conhecido como “Registrado”. Dessa forma, é seguro fazer o Pix para desconhecidos que tenham uma chave legítima.

Dicas para não cair em golpes de pagamento por Pix

Agora que você já sabe que o Pix é seguro, saiba como aumentar ainda mais a proteção das transações com atitudes simples a serem adotadas no dia a dia. A seguir, confira algumas sugestões.

  1. Evite compartilhar chaves com números de CPF ou CNPJ com pessoas estranhas;
  2. Não clique em links de origem desconhecida, já que eles podem ser direcionados para páginas falsas;
  3. Antes de confirmar a transação, atente-se às informações disponíveis na tela de pagamento. Confira se o valor e os dados de quem receberá o pagamento estão corretos;
  4. Só agende pagamentos com o Pix automático para empresas conhecidas, nas quais você confia;
  5. No caso das empresas, utilize um sofware antifraude que ofereça proteção para as transações via Pix;
  6. Desconfie de mensagens suspeitas ou não autorizadas em nome de empresas conhecidas;
  7. Não clique em links informando sobre possíveis falhas no sistema Pix e possibilidades de ganhar dinheiro devido aos bugs;
  8. Não compartilhe dados sigilosos fora dos canais de atendimento oficiais;
  9. Cadastre as chaves Pix diretamente nos sites ou apps das instituições financeiras;
  10. Sempre verifique o remetente de mensagens recebidas por e-mail e redes sociais, e não clique em links ou arquivos. 

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